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Cia. do Gato Persa®
Convidado
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Olá a todos, esta matéria foi veiculada na semana passada no Jornal Folha de Londrina:
A esporotricose felina, uma doença rara e que se acreditava extinta, está preocupando especialistas no Rio. De acordo com o Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz, nos últimos cinco anos foram registrados 800 casos em humanos e até o fim deste ano serão 200 novos pacientes. Em toda a década de 1990, foram apenas 13 casos. A doença é caracterizada por lesões cutâneas provocadas pelo fungo Sporothrix schenckii, cuja presença no solo pode ser considerada normal. Até recentemente, trabalhadores agrícolas e jardineiros em contato com o fungo desenvolviam uma espécie de micose que se alastrava pelas mãos, braços e pernas e desapareciam três dias depois sem maiores sequelas. De alguns anos para cá, as lesões ficaram maiores, purulentas, provocando dores nas articulações, cicatrizes e a necessidade de medicamentos. Na literatura científica mundial não existe nada semelhante ao que está acontecendo no Rio, afirma a pesquisadora e infectologista Mônica Lima Barros, do Serviço de Zoonoses da Fiocruz. É uma epidemia, possivelmente causada por algum desequilíbrio ambiental.
Fonte: Folha de Londrina
Abraços
/\ /\
(>";"<)
("") ("")_)~
Roseli
Cia. do Gato Persa®
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| 16-11-2005 19:18:33 |
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nooosa!
espero que fique só na notícia.
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| 17-11-2005 06:28:39 |
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Fernanda Mattos
Convidado
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Olá Roseli
Esta notícia precisa ser lida com cautela, pois, a esporotricose felina só é transmitida ao homem pelo gato através de arranhões e mordidas de gatos doentes (pelo menos até onde se sabe).
Provavelmente este fungo deve ter sofrido alguma mutação para estar contaminando de forma diferente desta e, talvez, não seja através dos felinos ... Pois este fungo é encontrado em dejetos em decomposição...
Muito estranho...
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| 17-11-2005 08:35:50 |
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Também já estou sabendo da situação, o caso está grave no Rio. Tem pessoa do meu grupo, do RJ que já tem gatos com essa boença! Inclusive, como estou tentando uma doação de um persa para mim, estou recusando algum que venha do RJ. Não quero essa doença em SP. As fotos que vi, são horriveis. É uma doença que tem cura, mas os vet do RJ estão preferindo sacrificar os animais!
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| 17-11-2005 22:01:00 |
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Que bacana Silvia. Muito esclarecedora a reportagem, principalmente a do 1º 'site' que indicou na sua mensagem. Obrigado
Abç
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| 18-11-2005 11:17:02 |
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Olha só, Deuziana, também não é assim.
Em SP a Maria Alice uma conhecida minha da lista, pegou o gato de uma vizinha com essa doença, já em estado avançado. Esse gato tinha acesso às ruas, portanto pode ter passado para outros gatos. Ele morreu recentemente.
Em Foz, outra amiga das listas acabou de descobrir uma gatinha dela com essa doença, bem no começo, que já está praticamente curada.
Em todos os estados tem essa doença, o que acontece é que aqui no RJ uma das principais pessoas que divulga a cura para essa doença, é a Roseli da SOS Felinos, e ela sim, tem casos com ela, que ela está tratando, ela é quem fornece as informações desse primeiro site que o Allan gostou.
Com isso ela expõe os fatos e os gatos e as pessoas ficam sabendo, mas em SP ou em qualquer outro estado, muitos casos não são relatados e expostos, por isso o desconhecimento, não quer dizer que os casos não existam.
Minha opinião pessoal (apenas divagações) é de que essa reportagem veio a calhar para justificar o sumiço dos gatos que a SEPDA anda promovendo no RJ, para "limpar" a cidade para o PAN.
Por isso a cidade ficou na mídia. É preciso tomar cuidado com o que a imprensa noticia, nem sempre os fatos são como relatados.
Bjs
Kika
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| 21-11-2005 02:08:53 |
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É verdade, Kika, a esporotricose existe em todos os lugares do país, a diferença é que temos aqui no Rio de Janeiro a FIOCRUZ, que é centro de referência no tratamento da doença.
A Maria Alice, de São Paulo, aliás, foi a primeira pessoa da qual li um relato sobre a esporotricose. Além desse gato que morreu recentemente, o Puff, há 10 anos atrás ela já tratava o Henrique ( gato que vive até hoje ) da mesma doença, contrariando o veterinário dela na época, que queria eutanasiar.
Ela vem sendo melhor conhecida com o trabalho maravilhoso do SOS Felinos, é uma doença plenamente tratável, embora possa ser terrível para o animal, se não tratada a tempo. Em humanos ela não causa mais do que feridas, o que, convenhamos, não assusta tanto quem tem gatos e habitualmente já vive cheio de arranhões, como eu.
Na Inglaterra e em outros países da Europa a esporotricose é conhecida como "doença da roseira", porque surgia com freqüência entre jardineiros e pessoas que mexiam com terra, de modo geral.
O gato é apenas UM dos possíveis transmissores.
Além do mais, não existe uma epidemia como a imprensa quer fazer parecer. O que existe é uma imundície generalizada pela cidade e um enorme índice de abandono, que contribui para a disseminação não só dessa com de inúmeras doenças, tanto animais quanto humanas.
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| 21-11-2005 02:24:13 |
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