larissa
De: São Gonçalo/RJ
registrado(a): 19-05-2006
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(Pessoal - Mil desculpas pelo tópico enorme - Mas recebi com tanta indignação que quis compartilhá-lo com vcs. Recebi via e-mail de uma amiga Terepeuta, a mesma que receitou o floral Rescue para o Miguel - notem o que o presidente do CRMV diz sobre animais com desvio de comportamento)
Queridas Clientes-Amigas, Preparem-se, pois o texto é muito longo. Não sei se chegaram a perceber a minha ausência em sua caixa de mensagens, mas tenho enfrentado um monte de problemas ao mesmo tempo. Sinto-me como se tivesse sido atropelada por um caminhão e nem ao menos consegui anotar a placa. Ao regressar de Brasília (a estada lá foi ótima!), em 26/06, tive de ir direto para a casa de meus pais, pois minha mãe não estava bem. Sem nada me contar, ela, na minha ausência do Rio, teve de ir duas vezes para a emergência do hospital. Ela não está reagindo bem à doença de papai (Alzheimer) e está somatizando violentamente. Tive uma conversa séria com ela, mas sei que o resultado será a longo prazo. Quando voltei para a minha casa (29/6), pensei que, enfim, fosse retomar minha rotina. Ledo engano! Uma bomba estourou na minha cabeça! Recebi uma convocação para me apresentar para uma audiência diante da comissão de ética do Conselho Regional de Medicina Veterinária do RJ, que havia recebido uma denúncia contra mim. Pirei! Eu sou uma pessoa correta, chego a ser chata de tão certinha que sou! Que denúncia seria esta? Apesar de estar com minha consciência absolutamente tranqüila, não tive paz até o dia 19/7. Sou Terapeuta Holística credenciada junto ao Sinte (entidade que regulamenta minha profissão) e habilitada para trabalhar com Terapia Floral e coloco anúncio para trabalhar com Terapia Floral para Animais. O que há de errado nisso? Pensei que, ao chegar o dia 19/7, todo o mal-entendido seria esclarecido. Mais uma vez pirei! O CRMV-RJ deu um jeito de me impedir de exercer a minha profissão, dizendo que isso era função de veterinário, e que aquela "conversa" era para me avisar que, se eu não parasse de recomendar florais para os animais, eles encaminhariam o caso à Justiça e eu responderia a um processo. Vocês não fazem idéia das barbaridades que eu ouvi dos membros (6) de tão ilustre comissão, composta inclusive pelo presidente e vice-presidente do CRMV-RJ. Todos muito educados e corteses, não posso negar, mas de uma imbecilidade, prepotência e ganância à toda prova. Nenhum deles sabe sequer o que são os florais, não entendem como funcionam (pois não têm a visão holística necessária), não acreditam que funcionem, mas, repetindo textualmente as palavras do presidente do Conselho: "se a senhora diz que cura e se dá dinheiro, é função do veterinário". Amigas, não entendo de leis, mas, no meu dicionário de língua portuguesa, isso é charlatanismo. Se alguém me afirma que não sabe o que é, não entende como funciona, mas vai trabalhar com aquele instrumento porque dá dinheiro, esse alguém, com diploma ou não, é charlatão. De nada adiantou eu explicar que floral não é medicamento (é um composto energético de livre comercialização), que floral é uma terapia vibracional sem qualquer ação sobre o corpo físico e sem apresentar qualquer risco para o animal, que eu não pratico clínica uma vez que nem ao menos eu vejo o animal (só os donos comparecem à consulta), etc. etc. etc. Saí de lá arrasada. Como o ser humano pode descer tão baixo para conseguir e manter o poder e o dinheiro? As que adoram animais, vão gostar do que o presidente disse durante a reunião sobre os procedimentos dos veterinários, quando a química que eles usam não dá resultado: "se o caso de desvio comportamental do animal for grave, a opção é confiná-lo ou até sacrificá-lo". Ainda bem que eu estava sentada, o que me impediu de cair; e longe o suficiente desta ignóbil criatura, o que me impediu de enforcá-la. Ainda sob o impacto desse acontecimento, às 21 horas deste mesmo dia (quarta-feira), fico sabendo que minha mãe foi levada pelas vizinhas novamente para o hospital. Estava totalmente desidratada e fraca devido a uma intoxicação alimentar. Desta vez, ela teve de ficar hospitalizada e eu estive com ela o tempo todo, até domingo, quando ela recebeu alta. Continuei na casa de meus pais até quarta-feira passada. Resumindo, estou há mais de um mês sem trabalhar (e, conseqüentemente, sem receber um tostão), com a cabeça a mil, preocupada com a saúde de meus pais e com minha situação profissional e financeira; arrasada por ver todo o investimento que fiz (e que não foi pouco) na minha formação, na divulgação de meu trabalho, na credibilidade do meu nome, tudo ir por água abaixo; enojada com a mediocridade, a maldade, a ganância do ser humano. Amigas, estou totalmente sem forças para lutar. Depois do dia 19, nem floral consegui preparar para mim. Vou ver se, ainda hoje, recomeço a tomá-lo. Peço que me desculpem o longo desabafo e obrigada por tê-lo lido até o final. Só agora estou conseguindo falar a respeito, antes, nem isso eu conseguia. Beijos a todas.
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