A Solução Definitiva Contra a Dermatofitose

 

Biocan – M®

 

Vacina contra dermatofitose canina e felina

Manual Técnico 

Indicações Profiláticas e Terapêuticas


 

Dermatofitose:

 

            A dermatofitose, também conhecida como Tinha, é uma enfermidade infecto – contagiosa, provocada por fungos queratofílicos (alimentam - se de queratina), que afeta tanto a cães como a gatos. Está amplamente distribuída em todo o país e apresenta grande importância sanitária por se tratar de uma zoonose (figura 1).

 

 

 

 

 

 

 

Figura 1: Dermatofitose no homem

 

 

Etiologia:

 

            Três espécies de fungos dermatofílicos e zoofílicos se encontram envolvidos nesta infecção: Microsporum canis, Microsporum gypseum e Trichophyton mentagrophytes, sendo mais comumente encontrado o Microsporum canis (96%) (Figura 2).

 

 

 

Figura 2: Artrósporos de Microsporum canis

 

 

Fisiopatologia:

 

            A dermatofitose geralmente se desenvolve em animais jovens (de 20 dias a 6 meses) ou de idade avançada. Afeta tanto animais de pêlo curto quanto longo, sendo mais insidiosa nestes últimos devido a dificuldade de eliminar os espóros do fungo.

           

Os espóros, forma de reprodução do fungo, se disseminam com grande facilidade podendo viver de meses a anos no ambiente ou mesmo nos utensílios utilizados pelos animais, por exemplo escovas e cama. A exposição ou contato com o dermatófito nem sempre resultam em infecção e, por vezes, a própria infecção não resulta em sinais clínicos. Além do contato direto, importantes fontes de infecção são os chamados portadores, isto é, animais sem sintomas visíveis mas que conduzem o material infeccioso.

 

O dermatófito cresce nas camadas queratinizadas dos pêlos, das unhas e da pele. Não se desenvolve em tecido vivo e tem dificuldade de sobrevivência em locais com inflamação severa. O período de incubação varia de 1 a 4 semanas, dependendo das condições do substrato.

           

 

O aparecimento da dermatofitose é comum em condições de falha do sistema imune tais como câncer, stress, ambientes desfavoráveis, vacinação e tratamentos prolongados com corticosteróide.

 

A dermatofitose também ocorre em condições de alto requerimento metabólico, como a prenhez e a lactação, ou em ambientes que convivam muitos animais, a exemplo dos canis e gatis associados ao intenso movimento de entrada e saída dos animais.

 

 

Sintomas:

 

            A manifestação clássica da dermatofitose é a alopecia circular com pápulas foliculares finas e crostas na periferia, mais comumente observada em gatos (figuras 3 e 4) e freqüentemente mal interpretada em cães. Nestes, o que comumente se observa é uma dermatite inespecífica com formação de crostas e escamas e, na maioria dos casos, há o envolvimento folicular (figura 5).

 

 

 

Figura 3: Lesão alopécica circular característica de M. canis.

 

 

 

Figura 4: Lesão alopécica em cabeça de gato.

 

 

 

Figura 5: Foliculite em focinho de cão relacionado ao M. canis.

 

 

Escamas, eritema e prurido são sintomas variáveis de cada caso. As localizações mais comuns são na cabeça – ao redor das orelhas, olhos e focinho (figuras 6 e 7) e nas patas.

 

 

 

Figura 6 – Dermatofitose em cães. Lesão ao redor dos olhos.

 

 

 

Figura 7 – Dermatofitose em cães. Lesão em focinho.

 

 

As lesões podem ser únicas, múltiplas e / ou generalizada, afetando todo o manto piloso (figuras 8 e 9).

 

 

 

Figura 8: Lesão de M.canis em barriga de cachorro.

 

 

Figura 9: Alopecia generalizada em corpo de gato.

 

 

Diagnóstico:

 

            As doenças de pele são facilmente confundidas e seus diagnósticos nunca devem ser feitos apenas baseando - se

 

no exame clínico. Dentre as doenças mais importantes para o diagnóstico diferencial da dermatofitose estão a dermatite miliar em gatos, a foliculite bacteriana e a alopecia em cães e a demodicose.

 

Alguns métodos diagnóstico são usados para diferenciar a dermatofitose de outras doenças. As infecções por Microsporum canis podem ser positivas ao exame com a Lâmpada de Wood, porém esta técnica não deve ser usada para o diagnóstico definitivo, pois nem todas as lesões apresentam fluorescência positiva à Lâmpada de Wood ou a fluorescência pode ocorrer devido às descamações ou medicamentos (Figura 10).

 

 

 

Figura 10 – Gato com resposta positiva à Lâmpada de Wood.

 

 

O exame direto com KOH 10% ou 20% (Hidróxido de Potássio a 10% ou 20%) permite através do microscópio comum observar a presença de hifas e espóros por fora dos pêlos (disposição ectotrícica), confirmando o diagnóstico de infecção por fungo, mas não a espécie de fungo responsável pela infecção (figura 11).

 

 

Figura 11: Invasão ectotrícica de pêlo causado por fungo. Obs. Neste exemplo, o agente invasor é o M. canis.

 

 

Outro método é a cultura fúngica em meio DTM (Dermatophyte Test Medium - ágar glicosado de Saboraud), que apesar de mais demorada, apresenta a maior confiabilidade de resultados, identificando a espécie de organismo que atinge o hospedeiro. O material obtido da lesão é depositado no meio e deixado para crescer. Dentro de alguns dias aparecerá um crescimento característico. O exame da cultura pelo microscópio identificará a exata espécie do organismo infectante (figura 2). As figuras 12 e 13 mostram alguns resultados de cultura em meio DTM.

 

 

 

Figura 12 – Cultura de fungo em meio DTM

 

 

 

Figura 13 – Cultura de fungo em meio DTM

 

           

A obtenção da amostra é crítica para o sucesso destas análises. As áreas afetadas devem ter os pêlos cortados ou depilados, podendo incluir na amostra todo o material associado à lesão (pêlos, descamações), exceto os exudatos.

 

Deve-se tomar o máximo de cuidado  para minimizar o risco de crescimento dos contaminantes em outros locais, ou seja, após a coleta limpar, mas sem esfregar, a área com álcool 70 %.

 

 

Tratamento

 

            O tratamento da dermatofitose é bastante trabalhoso, principalmente em locais com grande concentração de animais, a exemplo dos canis e gatis, e requer muita dedicação das pessoas responsáveis. A interrupção ou o não tratamento pode resultar em piora do quadro clínico, transmissão a outros animais e, sendo esta doença uma zoonose, transmissão ao homem.

 

 

 

 

Em termos gerais, tratar a dermatofitose requer a erradicação do agente agressor tanto dos animais afetados como dos possíveis portadores e do meio ambiente. O animal é  considerado tratado quando após a remissão do quadro clínico, as 3 próximas culturas forem negativas.

 

Para início do tratamento são indicados a tosa dos animais, em local que permita as devidas medidas sanitárias, por exemplo, eliminação dos pêlos, limpeza de utensílios e local da tosa e a higienização das pessoas que tiveram contato com o(s) animal(is). No ambiente podem ser utilizados produtos a base de clorexidina ou soluções cloradas. Limpar ou eliminar todos os objetos que entraram em contato com o fungo, uma vez que os espóros, forma de reprodução do fungo, são muito resistentes e podem viver no ambiente desde meses até anos.

 

  Aos animais é indicado um isolamento adequado para tratamento. A terapia tópica pode ser feita através de banhos com xampus contendo imidazois, iodo povidona ou clorexidina. Para uso sistêmico podem, cautelosamente, serem empregados antibióticos antifúngicos como a griseofulvina ou agentes químicos antifúngicos como o cetoconazol. 

 

BIOCAN M®

 

Recentemente a vacina (Biocan M®) passou a ser uma alternativa interessante para o tratamento e / ou a prevenção da dermatofitose. Além da fácil aplicação, o tempo de tratamento é curto, as reações adversas são raras e apenas locais à aplicação. Pode ser utilizado em larga escala, exemplo num gatil ou canil, onde ficaria impossível o tratamento de todos os animais da forma tradicional. A vacina preferencialmente deve ser utilizada isolada ou em casos extremos como coadjuvante ao tratamento tradicional, diminuindo o tempo para a melhora clínica.

 

O uso do Biocan M® para tratamento ou manutenção pode ser feito em cães e gatos desde filhotes a partir dos 3 meses de idade até animais adultos. Sua via de administração é injetável e para garantir a correta dosificação da vacina, a aplicação é intramuscular (IM) para cães e subcutânea para gatos (SC).

 

A dose de Biocan M® para cães e gatos é de 1mL sendo o esquema de vacinação para tratamento o proposto a seguir:

 

1ª dose                  Dia 0                                  1 mL

2ª dose                  Dia 14                               1 mL

3ª dose                 24 dias após a  2ª dose      1 mL

 

A terceira dose  fica a critério do médico veterinário sendo conveniente sua aplicação sobre tudo nos casos insidiosos e / ou recorrentes.

 

Uso preventivo do Biocan M®

 

            Recomenda – se aplicar a vacina Biocan M® em 2 doses intervaladas de 14 dias a partir dos 3 meses de idade. A revacinação é anual para garantir e manter uma adequada imunidade. A via de aplicação é a mesma para o tratamento, ou seja, intra – muscular para cães e subcutâneo para gatos.

Recomendações:

 

ü      Aconselha-se  não ingressar animais sem vacina aonde haja animais livres de dermatofitose.

ü      A vacinação prévia ao ingresso dos animais deve realizar-se pelo menos 1 mês e meio antes da sua entrada, já que a taxa ótima de anticorpos se dá em 1 mês da 2ª dose vacinal.

ü      Ao tratar um animal com dermatofitose, recomendar a limpeza ou eliminação de tudo que entrou em contato com ele, por exemplo, camas, escovas, roupas, etc.

ü      Outros animais e o homem podem ser portadores do fungo, então, providenciar banhos de forma a eliminar os possíveis espóros.

ü      Lembrar que todas as medidas de limpeza recomendadas irão ajudar no controle da dermatofitose, que por sua vez, irão prevenir a transmissão da doença para o homem e manter os animais saudáveis.

ü      Não vacinar animais prenhes.

ü      Não aplicar outras vacinas 1 semana antes do início do tratamento ou até 14 dias depois da 2ª ou 3ª doses de Biocan M®.

ü      Manter a vacina sob refrigeração adequada e não congelar.

ü      Em síntese, a dermatofitose pode ser prevenida ou combatida de forma simples e eficiente por meio da vacinação com BIOCAN – M® e da implementação de medidas adequadas de manejo para cada situação.

  

  -------------------------------------------------------------------------------------------------

BIOCAN  M  

 

Nova ferramenta contra os fungos  

 

Estamos apresentando uma nova ferramenta contra fungos,mais especificamente contra Microsporum canis ,o fungo mais freqüentemente presente nos animais domésticos.

A lesão é chamada comumente “ Tinha” e aparece em cães e gatos em sua forma típica como uma depilação arredondada em forma de anel sem nenhum pelo em seu interior e com um reborde amarelado em sua volta.

É uma patologia de rápida disseminação e bastante contagiosa,dependendo do estado imunitário do hospedeiro.Pode se apresentar com outras formas não tão típicas,mais difusa e pode ou não ser pruriginosa.

As dermatofitoses (tinha) nos é uma enfermidade grave em si,mas é importante porque se encontra dentro do grupo das ZOONOSES ,ou seja é uma patologia que se transmite ao homem.

Os fragmentos de pelo eliminados contem artrosporas que perduram por meses no ambiente constituindo uma fonte de infecção para animais e homem.

Até agora os únicos tratamentos que existiam eram os antimicóticos orais e tópicos, com uma administração tediosa e com dosificação dificultosa, sobre tudo em gatos onde a medicação oral é complicada.

 

BIOCAN – M é uma vacina que previne e cura as micoses produzidas por Microsporum canis.

 

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

 

Material fornecido por: TECNOPEC
Autorizada a publicação neste site (www.ciadogatopersa.com.br)